Fome Emocional

Até que ponto suas emoções estão influenciando na quantidade de comida que tem ingerido neste período?

Nós regulamos as nossas emoções de diversas maneiras e nem sempre a estratégia que utilizamos é a mais saudável, até porque não somos perfeitos, né? Precisamos observar o uso excessivo dessas estratégias para não nos prejudicarmos.

A maioria das pessoas demonstra certa dificuldade quando o assunto é alimentação, essa dificuldade inclui a regulação emocional através da comida.

Pensamentos e emoções também podem nos levar a comer: “Tive um dia complicado hoje, vou me presentear com um doce, eu mereço” ou “Hoje estou triste, preciso de um chocolate”.

Se você já usava a comida como válvula de escape, o fato de permanecer muito tempo dentro de casa fará com que tenha maior tendência a comer o que vê pela frente para aliviar as suas dores na comida (o estresse, tédio, ansiedade) neste período.

E quais são os motivos que você tem para não comer tudo que tem vontade?
O que você pode fazer na hora de decidir se vai comer ou não é avaliar os motivos para não comer aquilo que está com vontade, ou seja, faça a relação de vantagens e desvantagens, coloque na balança e decida.
A gente tende a descontar o desconforto na comida, mas é importante que você compreenda que comer não resolverá seus problemas. Será apenas um alívio momentâneo onde a consequência é justamente um problema extra… A dificuldade anterior continua e agora você tem mais uma coisa para resolver.
A fome emocional é um exemplo de como o corpo tenta manifestar o desequilíbrio emocional, já a fome de verdade se manifesta de forma física e não escolhe o alimento, fome de doce (por exemplo) não é fome, e sim vontade de comer.

Quando não temos consciência de como as emoções agem em nossas vidas e quais as reações e padrões as sustentam, criamos formas inconscientes de extravasar. Então, pense: o que eu estou tentando suprir com isso?

Aprenda a reconhecer suas emoções e a lidar com elas, fique atento a sua rotina diária, é interessante que desenvolva o hábito de fazer anotações sentimentais e alimentares. Anote como se sentia no momento em que comeu demais, assim ficará mais fácil identificar de onde vem essa “fome”. Quando você consegue identificar o que está causando essa necessidade, o controle desse comportamento fica mais fácil.

E mesmo se você parar para pensar e a vontade de comer falar mais alto, use a “Técnica dos 15 minutos”, adie por 15 minutos a sua vontade de comer. Nesse período, a ansiedade tende a atingir um pico e diminuir. Durante esse momento, se ocupe e adie por mais 15 minutos, se necessário, até a vontade passar.

A mudança se realiza a partir da mente, de dentro para fora. Situações excepcionais requerem medidas diferentes, muita gente está tendo esse tipo de comportamento, você não está sozinho(a) nessa jornada.

Cuide bem de você, vamos entender o processo, trabalhar as dores e a tolerância às frustrações.

Psicóloga Clínica<BR>(CRP 06/89151)

Psicóloga Clínica
(CRP 06/89151)

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